MutSaz é uma publicação trimestral, colaborativa e improvisada criativamente do MutGamb (Mutirão da Gambiarra), núcleo editoral que nasceu na MetaReciclagem.
Mescla de poemas feitos em conversa com experiências, tecnologias livres e códigos, ensaios teóricos, relatos de eventos, fotografias, mais códigos poéticos e outros formatos, Mutsaz é uma publicação trimestral do Mutirão da Gambiarra voltada para a pesquisa e documentação da rede MetaReciclagem. Sincronizadas com as estações do ano, foca sempre na realidade mundo_meta. As edições agregam produções mensais de pessoas e organizações de todo o Brasil.
Foram no total 10b edições com diversos autores e a belíssma ilustração de Sília Moan, todo criado em softwares e mãos livres.
Cuña 2012
Cuña, a semeadora, foi lançada no inverno de 2012. O PDF (54 páginas, 18,9 Mb) está disponível aqui e se fez acompanhar de um lindo hotsite com entrevistas em áudio e outras coisas. Edição sob curadoria de Tatiana Wells e dedicada à mulheres e tecnologias.
EncontrAda (Rio de Janeiro, 2012) Cuña, a semeadora, foi lançada no inverno de 2012. O PDF (54 páginas, 18,9 Mb) está disponível aqui e se fez acompanhar de um lindo hotsite com entrevistas em áudio e outras coisas. Edição sob curadoria de Tatiana Wells e dedicada à mulheres e tecnologias.
/// sobre a campanha /// o retome a tecnologia é uma campanha brasileira de ativismo, conscientização e apropriação das tecnologias de informacão e comunicação (tics) para o fim da violência contra as mulheres. a campanha acontece todos os anos durante os 16 dias de ativismo para o fim da violência contra as mulheres, do 25 de novembro ao 10 de dezembro, e é feita a base de trabalho colaborativo e coletivo, inspirado por idéias criativas!
a campanha foi inspirado pela campanha “take back the tech!“, uma iniciativa colaborativa e internacional iniciada pelo programa de apoio a redes de mulheres da associação para o progresso das comunicações (APC). o take back the tech! começou em 2006 e já teve participação de pessoas, grupos, redes e organizações de mais de 15 países da áfrica, ásia, américa latina, américa do norte e europa. no brasil, participa(ra)m mulheres conectadas com diferentes grupos feministas como o coletivo feminista da unicamp, corpus crisis, g2g e wendo-sp.
a campanha brasileira conta com uma lista de discussão (https://lists.riseup.net/www/info/retomeatecnera) assim como promove encontros virtuais por meio de uma sala de bate-papo de IRC (chat.indymedia.org canal #retome). mantemos também um blog (www.retomeatecnologia.info), uma conta no twitter (www.twitter.com/retome) e no identi.ca (www.identi.ca/retomeatecnologia – identi.ca é uma alternativa em software livre ao twitter).
informações detalhadas sobre como participar da campanha estão no blog e estão sendo atualizadas (www.retomeatecnologia.info, vá em “como participar”).
dúvidas, perguntas, idéias, escreva para a gente! retomeatecnera ARROUBA lists PONTO riseup PONTO net
/// ações previstas para 2009 ////
em 2009 estamos planejando, entre outras coisas>
… ações locais em cachoeira (bahia), campinas, rio de janeiro e são paulo … mutirão de trabalho técnico nos nossos sites e blogs … grupo de apoio tech, debates e oficinas no nosso canal de IRC (chat) … experimentações com microblog … blogar em solidariedade com a luta de hermanas nossas … e muito mais… sinta-se à vontade para propor e fazer outras ações!
obs> o calendário junta diferentes tipos de atividades relacionadas à campanha. incluimos alguns eventos e ações organizados por outros grupos, parte de seus 16 dias de ativismo contra a violência contra as mulheres. também colocamos atividades organizadas ou propostas pelo <<retome>> no brasil pela internet (usando ferramentas como email, blogs, chat etc). além disso, há núcleos de pessoas ligadas à campanha retome em algumas cidades organizando atividades presenciais como oficinas ou encontros. finalmente, nos esforçamos para traduzir e divulgar as ações diárias propostas durante os 16 dias da campanha internacional take back the tech!
…
retome@tecnologia:~$ pelo fim da violência contra as mulheres # ///
Artigo escrito por Tori Holmes e Tatiana Wells sobre a Campanha Retome a Tecnologia, para o livro Gênero, Corpos e @tivismos, organizado por Leonardo Lemos de Souza, Dolores Galindo e Vera Bertoline, UFMT, 2012
Espaço-tempo-vestimenta para repensar gênero e tecnologia
g2g = tics & tags
tudo que comemos contém a potência da germinação. basta guardar as sementes, separá-las, a deixarmos secar ao sol depois de lavadas. algumas gostam de água para iniciar seu processo de floração, outras da terra, absolutamente todxs necessitamos de bom ar, para germinar. somos tácitas a sons e cheiros.
essa é uma história de um coletivo de mulheres. não se sabe bem se por gênero-a-gênero, garota-garota, gata-a-gata mas talvez pelo singelo desejo de coexistir na igualdade. nos soa impróprio nos ligarmos por um padrão biológico, já que existem mutantes dinâmicas em cada ser, somos anti-darwinistas (acreditamos na seleção por cooperação), mas essas categorias sem dúvida trazem aproximações comuns interessantes já que lidamos com o imaginário comum humano. e ainda sofremos as consequências de um modo de pensamento totalitário. conversar sobre parentalidade, sexualidade, a opressão tecnocrática ou a gélida carga de violência ancestral de nossos pares são pequenos ritos de dor, onde muitas vezes recriamos o amor dentro. creio que nos agrupamos por essa categoria justamente para desconstruí-la, desenraizarmo-nos colonizadoras.
o grupo de estudo em gênero e tecnologia g2g iniciou seus encontros em um espaço de mídia independente chamado ip, na lapa RJ do ano de 2004. tornaram-se o blog interfaceg2g em uma imersão por BH com aproximadamente 9 meninas. usamos muito de nosso tempo juntas para a construção de um espaço virtual seguro. em uma lista de discussão na internet iniciamos conversas sobre praticamente tudo, de pós-pornô a hardware e software livre, não existem possíveis categorias fixas. aprendemos a hospedar nosso site em um servidor autônomo, administrá-lo (algumas vezes de forma precária, e amadora, leia-se, por amor). além dos encontros internos ao vivo e em IRC realizamos oficinas – webdrupal quando muitas de nós vimos juntas o sitio pela primeira vez / RS – FISL, carnaval eclético tech – encontro de mais de 30 mulheres à caminho do festival Submidialogia em Salvador e Lençóis BA, residências tech – liminar – argentina e genderchangers – holanda, outros coletivos de mulheres que trabalham com tecnologias livres no mundo. colaboramos em campanhas anuais pela retomada da tecnologia em Retome a Tecnologia aonde vivenciamos processos de retomada múltipla dessa tecnologia que tanto amamos, mas que aprendemos a construir de forma experimental, crítica e segura. sob esta antiguada e múltipla interface mulher.
nesses anos nos relacionamos entre pares, em ambientes virtuais, desenvolvendo micro-tecnologias afetivas, refúgio diante de outros ambientes “fervilhantes” e conservadores quanto à categoria gênero dentro do mundo digital. muito pela ineficácia da comunicação virtual, além do monopólio corporativo dos serviços e processos de entrada no mundo em rede, faz-se ainda mais necessário um ambiente de aprendizado horizontal e propício à gentil colaboração. existem pesquisas de como a mulher há de ser incentivada a participar da cultura hacker, não somente porque foi historicamente afastada dela mas porque o incentivo pode ser determinante para a descolonização de saberes – um aprendizado-diálogo-escuta.
nossas descobertas e vidas foram se misturando, a lista cada vez menos usada, no entanto nunca desfez-se. muitas meninas se afastaram, talvez mais do que chegaram. não há planos atuais sobre a retomada do coletivo, do site ou a abertura da lista à novas mulheres. estamos dando um tempo.
numa época de pós-porno, teoria queer e a fragmentação completa de gêneros, coloco a pergunta: qual faz sentido um coletivo de mulheres que têm como sul comum tecnologias livres, novos fazeres e saberes? um caos taoísta onde tudo é possível e ao mesmo tempo o mesmo? neste interessante espaço em que não ouvimos uma pessoa porque ela é mulher, somos todas. somos feministas, é claro. mas nosso enraizamento na cultura pós-feminista enlaça-se com a permanente pergunta sobre quem somos.
texto de tati enviado à lista g2g em dezembro de 2011.
mimoSa são oficinas para criar uma máquina que possa, mesmo que em uma escala pequena, alterar o cenário de produção e repressão midiática no Brasil. Acreditamos que as pessoas passam a pensar criticamente o meio em que começam a produzir. Pelo menos no caso brasileiro, um novo sistema de distribuição de mídias é uma forma de atingir uma melhor distribuição de representações, visibilidade e poder.
Durante as oficinas, um grupo de pessoas (participantes) trabalham juntxs à artistas, artesãos e ativistas para criar e operar esta máquina.
Concebido atraves de uma comissao de arte, multiplicado por artistas e ativistas brasileirxs.
O Laboratório de Cartografias Insurgentes foi um encontro para a produção de mapas políticos que reuniu movimentos contra as remoções e despejos que vêm acontecendo na cidade do Rio de Janeiro. Tais remoções e despejos ocorreram na esteira da “reorganização” da cidade visando os mega-eventos que aconteceriam nos próximos anos (e os que já ocorreram) e a emergência de uma nova forma de governança global das cidades.
No Laboratório de Cartografias Insurgentes militantes, pesquisadores, ativistas, comunicadores artistas e movimentos sociais se reuniram para imaginar e produzir mapas críticos e afetivos ligados às práticas produtivas e à ocupação do espaço metropolitano.
O ocultamento das ações violentas e autoritárias na construção dos megaeventos esportivos como Copa do Mundo e Olimpíadas deve ser trazido à tona. No encontro vamos abordar essa questão que é de extrema urgência para toda a população do Rio de Janeiro. O recurso à criação de mapas e a proposta de realização de cartografias junto aos movimentos de moradia urbana e das favelas nos ajuda a melhor contextualizar esses conflitos territoriais e se soma às demais formas de resistência ao projeto dos megaeventos. A “cidade dos megaeventos” está sendo implementada sem nenhuma participação daqueles diretamente afetados pelas mudanças (sejam eles moradores das comunidades e bairros, produtores culturais e movimentos sociais).
O encontro funcionou como espaço de experimentações e debates que tratam das reconfigurações da cidade e das dinâmicas de resistência que lhe são correlatos, articulando-se como um laboratório em rede (Rio de Janeiro – Amazônia – América Latina) sobre política, estética e cultura.
Entendida como uma tática criativa de formações do desejo no campo social, a prática cartográfica nos remete a novos territórios, teorias e práticas. A potência do espetáculo atual que governa o mundo e os sonhos criados para escapar de seu reinado, pode ser anulado se usamos um método que consista em tomar as coisas dos inimigos para montar uma outra coisa, que ajude a combatê-lo. A organização de um novo significado que confira um sentido vivo a cada elemento faz parte da prática artística que ao utilizar diferentes mídias transforma o próprio desejo humano.
De 11 a 18 de setembro de 2011 estivemos reunidos na casa IP do morro da Conceição em duas etapas:
De 11 a 16: Pré-lab: oficinas, passeios, eventos de cunho prático.
Dias 17 e 18: Laboratório de cartografias insurgentes
Cibersalão.BR é um espaço real e virtual onde pessoas envolvidas na produção digital criativa podem se encontrar para conversar. Ao celebrar e promover as múltiplas possibilidades das tecnologias de informação e comunicação, através de discussões ao vivo e na internet que foquem no novo meio digital procuramos conectar artistas, desenvolvedores, programadores e o público em geral para debater questões prementes ao nossos tempos e realidades.
Os idealizadores do Cibersalão – think thank de cultura em rede – são os britânicos Eva Pascoe e Richard Barbrook que através do site Cybersalon <https://cybersalon.org/> vêm desde 1997 promovendo discussões sobre cultura de internet, novas tecnologias e redes de colaboração. Eva também foi a responsável pelo primeiro cibercafé no planeta o Cyberia em Londres.
Desde o ano de 2002 coletivos brasileiros como o Mídia Tática vem mantendo contato com Barbrook e criando sinergias entre a cultura digital brasileira e britânica. Assim, foi convidado de honra em 2003 participando de um debate histórico com John Perry Barlow e Gilberto Gil sobre a Internet que chegava ao Brasil à época aonde defendeu a sua tese Ideologia Californiana que propunha se contrapor ao neoliberalismo crescente dos EUA.
Em 2006 realizamos um evento Cybersalon com Gilberto Gil em Londres quando ele era Ministro da Cultura do Brasil, sobre a iniciativa Pontos de Culturas.Niki Gomez, que então trabalhava na Rich Mix Cultural Foundation, visitou o projeto em partes do Brasil para aconselhar o Art Council of England sobre se o Reino Unido deveria fazer um projeto semelhante. <https://cybersalon.org/brazil-london-cultural-hotspots/>
Gilberto Gil, Niki Gomez, Richard Barbrook
Em 2009 uma série de eventos aconteceram no Brasil chamados de Cibersalão.BR que promoveram em diversas cidades debates sobre tecnologia promovendo simultaneamente o livro recém-lançado de Barbrook Futuros Imaginários traduzido colaborativamente pelo coletivo des).(centro e lançado naquele mesmo ano pela Editora Peirópolis. Os direitos autorais do livro no Brasil foram doados ao coletivo Mídia Tática. O livro pode ser acessado aqui <https://midiatatica.desarquivo.org/wp-content/uploads/sites/6/2018/08/futuros_imaginarios.pdf>
Cibersalões e lançamentos do livro Futuros Imaginários que aconteceram no Brasil nas cidades de Tibau do Sul, Belo Horizonte, Campinas, Salvador, Vitória da Conquista e Rio de Janeiro.
Em Pipa no Rio Grande do Norte foram realizadas duas edições do Cibersalão em 2009 e 2010,
Cibersalão Pipa Cibersalão Pipa visa integrar os conceitos de ecologia e tecnologia, práticas consideradas tradicionais e tecnologia livre, táticas de intervenção e estratégias de difusão, combinadas em oficinas e bate-papos sobre bioconstrução, compostagem, horta comestível, horta medicinal, software livre, cinema, detours, cozinha rastafari e transmissão web, entre outros temas, incluindo mostras de vídeo e instalações de net.arte, a ser realizado de 7-17 de maio de 2009.
A primeira semana terá oficinas de permacultura pela manhã e iniciação à computação, ao software livre e contação de histórias na parte da tarde, culminando com exibições de filmes ao anoitecer. No dia 10 de maio ocorre o lançamento do livro Futuros Imaginários (link para o .PDF do livro livre), de Richard Barbrook que trata do futuro imaginário da tecnologia, demonstrando como a política estadunidense influenciou a forma pela qual a internet e as tecnologias são controladas atualmente, fazendo um chamado a tod@s que estão ciber-conectados a usar a Internet para apropriar-se de políticas revolucionárias, criando um futuro mais positivo. O lançamento contará ainda com um telão interativo do Fórum Pipa, vídeos e exposições fotográficas da revista eletrônica ECA13, além de apresentações culturais e musicais, em programação a ser construída colaborativamente nos primeiros dias de encontro. A Casa Maluca, local das oficinas de mídia, recebe de 10-12 as exposições de net.arte. Na segunda semana do encontro, iniciam-se as oficinas de vídeo, áudio e webrádio, editando o material captado durante as oficinas de permacultura, culminando no dia 17 com uma exibição do material produzido na Praça com mais música. Haverá por todo o período lanches veganos e sucos verdes (RastaRante).
Este projeto visa dialogar a realidade desse pequeno lugar conhecido por todo o mundo por suas belíssimas praias, mas que contém em si todo um circuito cultural adormecido. Ao globalizar saberes locais e localizar a globalização, procuramos registrar a sua força em realidades não-urbanas, assim como criar possibilidades e práticas de resistência.
Debates . Oficinas >> Lançamento de Livro . Cozinha Rasta.. / Música = VJ . Filmes .. Shell Script Art . Web-rádio // Software Livre
O vilarejo de Pipa é um delicado e belíssimo ecosistema de mangues, falésias, dunas e mata atlântica, distribuído por uma área não maior que 5 km de paradisíaco litoral. A área é usada constantemente por biólogos e interessados em biodiversidade. Em suas praias de águas mornas é possível avistar golfinhos e acompanhar o período de desova de centenárias tartarugas marinhas. No entanto, em Pipa, a exploração turística e a especulação imobiliária é quiçá uma das maiores do mundo, certamente no Brasil, criando no local tensões entre a globalização e saberes locais, corporizados pelos mega resorts que acabam de surgir e o “exército azul” de trabalhadores de empreitada, contrastado ao desaparecimento dos pescadores e da cultura local.
Este projeto busca integrar áreas do conhecimento de forma dinâmica e divertida, no sentido de despertar os locais à essa tão necessária crítica ao pequeno-grande local que vivem.
Perma+cultura
Permacultura é um método de design e de trabalho adaptativo, contextualizado à diferentes ambientes habitados pelo ser humano, que visa a melhorar a interação fatores orgânicos e inorgânicos da paisagem. A palavra vem da junção das palavras permanente e cultura. Sendo a cultura também um conjunto de hábitos, a Permacultura sugere novos hábitos em relação ao meio ambiente e às pessoas, novas atitudes que permitirão aos seres humanos permanecer mais harmoniosamente no planeta. A Permacultura foi criada nos anos 70, na Austrália, sem dúvida com a colaboração de muitas pessoas, mas sua autoria é atribuída aos australianos Bill Mollison e David Holmgren, que por sua vez, através do estudo do mundo natural e das sociedades sustentáveis da era pré-industrial, percebeu alguns princípios fundamentais que poderiam ser aplicáveis de forma universal, de modo a apressar o desenvolvimento do uso sustentável da terra e dos recursos, seja num contexto de abundância ecológica e material ou em um contexto de escassez.
“O processo de prover as necessidades das pessoas dentro de limites ecológicos requer uma revolução cultural. inevitavelmente, tal revolução é repleta de confusões, pistas falsas, riscos e ineficiências. Parece que temos pouco tempo para levar adiante essa revolução. Nesse contexto histórico, a idéia de se ter um conjunto simples de princípios orientadores que possuam aplicação ampla, mesmo universal, é atraente. Os princípios da permacultura são breves afirmações ou slogans que podem ser relembrados como um “check-list” quando consideramos as inevitáveis e complexas opções para o design e evolução de sistemas de suporte ecológico. Esses princípios podem ser vistos como universais, embora os métodos que os expressem possam variar muito, de acordo com o lugar e a situação. Esses princípios também são aplicáveis à nossa reorganização pessoal, econômica, social e política (…) embora a amplitude de estratégias e técnicas que representam o princípio em cada domínio ainda esteja em evolução.” David Holmgren
Consciência Ecológica Segundo Capra, “uma visão de mundo ecológica reconhece a interdependência fundamental de todos os fenômenos e o perfeito entrosamento dos indivíduos e das sociedades nos processos cíclicos da natureza. Essa profunda percepção ecológica está agora emergindo em várias áreas de nossa sociedade, tanto dentro como fora da ciência (…) explicar algo significa mostrar que isso está conectado com todas as outras coisas numa experiência direta, não-intelectual de todas as coisas. A sobrevivência humana em face da ameaça do holocausto nuclear e a devastação de nosso meio ambiente natural só será possível se formos capazes de mudar radicalmente os métodos e os valores subjacentes à nossa ciência e a nossa tecnologia (…) uma mudança de uma atitude de dominação e controle da natureza, incluindo os seres humanos, para um comportamento cooperativo e de não-violência.” O Tao da Física
Software Livre Segundo a definição criada pela Fundação do Software Livre, software livre é qualquer programa de computador que pode ser usado, copiado, estudado, modificado e redistribuído. A liberdade de tais diretrizes é central ao conceito, o qual se opõe ao conceito de software proprietário. A maneira usual de distribuição de software livre é anexar a ele uma licença de software livre, e tornar o código fonte do programa disponível. Para o movimento do software livre, que é um movimento social, não é ético aprisionar conhecimento científico, que deve estar sempre disponível, para assim permitir a evolução da humanidade. Cientistas estão acostumados a trabalhar com processos de revisão mútua (ou em pares) e o conteúdo desenvolvido é agregado ao conhecimento científico global. Embora existam casos onde se aplicam as patentes de produtos relacionados ao trabalho científico, a ciência pura, em geral, é livre. http://pt.wikipedia.org/wiki/Software_livre + http://pt.wikipedia.org/wiki/Free_Software_Foundation
Ao questionar a nossa sociedade tecnocrática, oferecendo modelos de liberdade e interdependência entre sistemas produtivos, sejam eles tecnológicos ou ecológicos, muitas vezes relacionados em coisas cotidianas como nossas comidas, nosso lixo ou a difusão do nosso conhecimento estamos propondo um novo atuar de mundo, cooperativo e livre.
===::´´
//
Oficinas
Manhãs – de 8-11 > Permacultura Tardes – de 3-6 > Mídia Livre O que é a permacultura? Permacultura como ação direta Bioconstrução – Fogão de Taipa Alternativas energéticas Fogão de Trempe Fogo de Serragem Fogão solar Detour pela Feira de Goianinha Pensando o lixo Soluções coletivas para o lixo Semeando sementários Compostagem caseira Bioconstrução (Taipa) Banheiro seco Hortas comestíveis e hortas medicinais Jardinagem pública Detour pelo Santuário Ecológico Plantações em espirais Banco de sementes Reciclagem Introdução à computação Introdução ao software livre Instalação e bate-papo sobre programas e distribuições Interações Musicais Oficina de áudio Oficina webrádio (rádio na internet) Oficina vídeo Leituras e áudiovisuais Futuros Imaginários Oficina vj (video-jockey) Práticas Ciberfeministas Tecelagem Cozinha Rastafari
Para participar das oficinas mande um e-mail para ciber.salao.pipa-AT-gmail.com com o assunto VIVA ZAPATA! (número máximo de participantes: 20 pessoas/ contribuição voluntária / comida vegana (sem proteína animal) / uma vaquinha (feliz!) será feita no início do dia, a cada dia, para a compra da comida a ser consumida durante os dias de oficina). . .
Traga seu banquinho, suas sementes, braços e idéias!
//
Casa Maluca De 7 a 12 de de maio
] Cinemão > FLYER CINEMÃO (7-17 de maio) De 7 a 12 de de maio //pontualmente às 8 da noite
Dia 7 de maio Mostra Cinema Negro Brasileiro dos Anos 70 A Deusa Negra – Direção de Ola balogun -1978 [96 min] Compasso de Espera – Direção de Antunes Filho – 1973 [94 min]
Dia 8 de maio Mostra ECA13 Aqui está! – Direção de Jack D’Emilia – 2009 [2’48 min] Calafetando na Pipa – Direção de Jack D’Emilia – 2008 [2’26 min] Pipa – Uma janela para o mundo – Direção de Jack D’Emilia – 2008 [6’38 min]
Cine Realidade Brasileira O fim do homem cordial – Direção de Daniel Lisboa – 2004 [2’47 min] Milton Santos – Direção de Sílvio Tendler – 2008 [1:29 min]
Dia 9 de maio Mostra sociedade do consumo A história das coisas (EUA) – Direção de Louis Fox – 2008 [21 min] Ilha das Flores – Direção de Jorge Furtado – 1989 [13’20 min] O verde violado – Direção de Red Manglar- 2004 [13’22 min] Surplus (EUA)- Direção de Erik Gandini- 2003 [51 min] Tornallom – Direção de videohachers e Enric Peris – 2006 [48 min]
Dia 10 de maio Mostra Mídia Livre Vinheta CMI – Direção Indymedia – 2003 [5’01 min] Cultura é livre! – Direção Mídia Sana – 2007 [7’30 min] Guerra Digital – Direção coletiva EL – 2008 [27 min] Choque Elétrico (sub#2) – Direção Fabi Borges – 2007 [3 min] mimoSa – Direção Thiago Novaes – 2008 [2:02 min]
Dia 11 de maio Mostra vegana A carne é fraca (EUA) – Direção Instituto Nina Rosa – 2006 [53’40 min] O mundo segundo a Monsanto (FR) – Direção Marie-Monique Robin – 2007 [1:49 min]
Dia 12 de maio Cine Realidade Brasileira Uma noite mais nas barricadas – Direção Videohackers – 2007 [55 min] Cronicamente Inviável – Direção Sergio Bianchi – 1982 [1:47 min]
] Dias 10, 11 e 12 de de maio Espaço expositivo de artistas e coletivos Shell-script-arte – Ricardo Brazileiro Arte em bronze – Rosano ECA 13 – Jack Iconoclasistas – Cartazes contra-hegemônicos / Argentina Telão interativo O ataque dos bots assassinos – Nerdson não vai à escola
] Dia 10 Lançamento Futuros Imaginários Ciber Rec >.< Pipa > Distribuição via bluetooth: bares, festas, shows, livrarias, exposições… deixar um lap enviando o livro via bluetooth e uma faixa dizendo “ligue seu bluetooth e baixe um livro grátis!!! > Venda de livros > Chat online com o autor Richard Barbrook (dia 10 de maio às 19h)
] Música / Pipa sessions Braz (Recife) Cidadão Comum Sistema de Som (SSA) Chaskis – Eges & Ricardo (Argentina/Peru/Pipa) Naia Roots Reggae (SSA/pipa) Dreadsolto (SSA/pipa) Original DJ Copy (Recife) Adailson (Hip Hop/Pipa) Serginho (Pipa) Cidadão Comum Sistema de Som (SSA) B Negão (Rio de Janeiro)
//
Na Rua Dia 17 de maio
]
Na Praça Mostra Cibersalão Brasil Vídeos Imaginários produzidos durante as oficinas
===::´
Programação
De 7-17 de maio de 2009 (manhã/tarde)
Montagem dos espaços expositivos. Traga a sua idéia e seu banquinho! Discussões sobre permacultura, cultura e arte-tecnologia na Praia de Pipa. Seleção de pessoas (adultos e crianças) a participarem das oficinas. Montagem do laboratório de produção e difusão. Mostra de vídeos. Realização das atividades de bioconstrução, compostagem, horta comestível, horta medicinal, software livre, ciberfeminismo, cozinha rasta, rádio livre e transmissão web, entre outras emergentes.
De 10 a 12 de maio de 2009 (tarde/noite)
Circuito Cultural na Casa Maluca: Lançamento do Livro Futuros Imaginários e Apresentações Musicais. – sendo definido..
Dia 17 de maio (noite)
Mostra de vídeos Cibersalão Brasil na Praça, música e teatro. – sendo definido..
para interagir por texto com a rádio utilize seu cliente de IRC, aconselhamos o programa (livre) Pidgin para acessar o canal #cibersalao do servidor online do Indymedia, também acessível em http://chat.indymedia.org // Co-laboradores Jack, Rosano, Lu, Ana Néri, Romildo, Magrão, Antoine, Jô, Ricardo Brazileiro, Cidadão Comum Sistema de Som, Dreadsolto, ECA13, Salsaman, Rita, Ruiter, Tati, Eges, Serginho, Ricardo, Almir, Maria Ângela.
;; Locais > Oficinas de Permacultura (manhã) / Tocoati = Rua dos Tucanos, 20 / EcoCamping = Av. Baía doa Golfinhos 10-A / & outros locais > Oficinas de mídia e mostra de vídeos (tarde) / Casa Maluca = Rua do Cajueiro, 3 (QG) > Dia 10 lançamento Futuros Imaginários (noite) – sendo definido.. > Dia 17 (noite) na Praça central de Pipa
Em convergência com a campanha Retome a Tecnologia fizemos algumas oficinas entre meninas com a temática violência contra as mulheres em salvador na bahia. Carnaval ecletico tech (/ETC) e um encontro internacional de feministas que criticamente exploram e desenvolvem ferramemtas cotidianas e tecnologias da informa;’ao no contecto de liberadde de expressao, software e hardware livre.
oficina de recortes
oficina de hardware
oficina de wendo – defesa pesoal feminina
oficina sobre web 2.0, segurança, mapeamento urbano, mídia impositora e muito muito ++++